Como preencher e analisar os canais de venda de uma apólice

Com este artigo, ficará a compreender como deve definir os canais de venda numa apólice e como são feitas a análises no Libax Seguros.

É essencial realizar análises à evolução do negócio, para que possa racionalizar os recursos mais eficazmente, alcançando o máximo de rentabilidade no seu negócio.

Com o Libax Seguros, consegue perceber facilmente a evolução e o cumprimento de objetivos dos vários tipos de parceiros envolvidos nas apólices. Para que isso seja possível, é necessário identificar os vários canais de venda envolvidos numa apólice.

Como definir os canais de venda numa apólice?

É sempre aconselhável definir um escritório, porque assim será possível analisar os escritórios de forma global.
Depois, defina os parceiros envolvidos: angariador, mediador, comercial, gestor ou origem.
Efetivamente, um comissionista pode ter vários envolvimentos na apólice.

Alguns exemplos:

  • Exemplo 1: Uma apólice é feita no escritório de Lisboa. Defina o escritório de Lisboa e como gestor o colaborador que ficará encarregue de gerir o negócio administrativamente.
  • Exemplo 2: Uma apólice é feita pelo angariador António que está a ser apoiado pelo escritório de Leiria. Neste caso, defina o escritório de Leiria, o António como angariador e como gestor, um colaborador do escritório.
  • Exemplo 3: Uma apólice é feita pelo angariador André, que trabalha sozinho. Neste caso, não defina escritório. Defina apenas o André como angariador.

Como utilizar as análises?

Poderá realizar análises de comparação entre escritórios globalmente ou em conjunto com as várias categorias de parceiros.

Uma análise normal é a possibilidade de visualizar a produção dos vários parceiros e dos vários escritórios. É pedido para especificar a categoria do comissionista, porque um comissionista poder ser interveniente numa apólice de várias formas e para que a sua produção não apareça duplicada, é necessário analisar por categoria. São sempre contemplados nos escritórios os valores de apólices com outras categorias de parceiros e com escritório associado. No caso de ter apólices sem escritório associado, é normal que o total da análise seja diferente entre categorias.

Nota: É importante para as análises uma apólice ter sempre um escritório associado, caso contrário irá o valor total da análise será diferente ao selecionar as várias categorias. Isto porque quando escolhe uma categoria em que não hajam apólices para essa categoria, o seu valor será incluído no escritório, mas caso não tenha escritório associado, o seu valor não será contemplado no relatório.

Na prática, se escolher a categoria de angariador, visualizará os valores do André e do António, como angariadores, e o valor da apólice do exemplo 1 no escritório de Lisboa, visto que esta apólice só tem gestor sem angariador.



Para comparar os escritórios globalmente, ou seja, aferir o volume associado a um escritório com todos os comissionistas envolvidos, basta escolher os escritórios nos canais de venda e selecionar a opção “Contemplar valores de comissionistas no escritório”, para que os valores dos comissionistas sejam adicionados aos do escritório. Na prática, o valor de produção do comissionista António do exemplo 2 será incluído no escritório de Leiria.



Qual a relação das análises e o pagamento de comissões?

Não existe uma relação direta. O cálculo de comissões não é obrigatório para todos os comissionistas associados a uma apólice. Isto porque pode definir como gestor um colaborador que já aufere o seu salário normalmente e, neste caso, não faz sentido calcular comissões por cada apólice. Por outro lado, no caso de o colaborador ser angariador externo, já pode fazer sentido o cálculo de comissões, se for esse o acordo.

No fundo, todos os intervenientes são registados como comissionistas, para poderem ser associados a cada apólice nas diversas categorias, mas podem não estar definidos para receberem comissões. No entanto, serão sempre alvo de análises.

Os relatórios de análises estão disponíveis em Seguros -> Análises.

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